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Mostrando postagens de dezembro 20, 2009

Energias renovadas

Nós nos abatemos sim, somos pessoas comuns, somos seres humanos, e seres humanos estão sujeitos a momentos de angústia, de decepção e até de desânimo porque não. Poxa, nós trabalhamos tanto, tentamos agradar a todos, sempre sorrindo, sendo "ombro amigo" de tanta gente, nos esforçamos para agradar e de repente, as pessoas vem com pedras e paus na mão, com palavras ásperas nos ofendem, caluniam e inventam estórias, e temos de ser bonzinhos?           Claro que ninguém tem de ser bonzinho diante das injustiças, diante das falsidades e de gente prepotente, mas isso não quer dizer que devemos nos angustiar, nos martirizar, arrancar os cabelos (talvez os últimos fios rss), só porque não viram nosso melhor sorriso, nossa melhor roupa, nosso esforço, nosso "sacrifício" (eu não suporto essa palavra, acho que sacrifício é quando fazemos o que não gostamos, e se não gostamos, não fazemos bem feito).          Para se prevenir desses ataques de decepção, pare de fantasiar c

Machucando-se

       A vida, assim como uma moeda, sempre tem duas faces, duas respostas, dois caminhos, duas soluções no mínimo para cada problema. Todos nós sabemos disso. Todo mundo tem um recado nesse sentido, mas parece que na hora que o nosso calo aperta, esquecemos o bom senso, os conselhos, as dicas e até o que já aprendemos.         Quando a dor é nossa, a razão desaparece, o desespero toma conta e o cérebro entra em pane. Somos puro coração e emoção, o que acaba muitas vezes complicando ainda mais a situação que nem sempre é tão grande quanto imaginamos.        Primeiro, quando a dor é nossa, é nossa e não tem para ninguém, dificilmente queremos dividir nossa dor, queremos sentir com gostinho aquela dorzinha tão intima, tão particular...(ta rindo?)        Veja como exemplo uma amiga minha arrumou um belo namorado, o fino da grossura, bebe que nem "cachorro velho", fuma feito chaminé (só cigarro importado do Paraguay), e machista ao extremo, em menos de um mês de "romanc

Desânimo

           José acordou com uma dor de cabeça terrível, parece que nem havia dormido, olhou ao redor no quarto humilde e viu os três filhos ainda dormindo, sua esposa se remexeu ao seu lado, acordou meio assustada e sem falar nada levantou-se e foi preparar um café. Será que ainda havia pó? Será que ainda tinham açucar? Esse pensamento lhe fez lembrar que o seu dinheiro da indenização da empresa tinha terminado há 2 meses, no seu bolso algumas moedas, talvez desse para comprar os pães para os meninos. Mas, o que não o deixou dormir era o aluguel atrasado, três meses de aluguel atrasado, ele que em 8 anos nunca havia atrasado um dia sequer, hoje receberia a visita do proprietário cobrando mais uma vez...         Pulou da cama, lavou o rosto ainda por barbear, penteou os cabelos rebeldes e compridos, e foi em direção a venda do Amaro que ficava bem perto de sua casa, comprou três pães com suas últimas moedas, levou para os meninos. Que seria deles dai pra frente, há mais de 8 meses e